segunda-feira, 27 de julho de 2009

Homenagem

Vou mudar um pouco de assunto hoje. Quero fazer uma pequena homenagem ao nosso cachorrinho Pitchinim, o Pitchi. Ele morreu no dia 21/07/09 e estava conosco desde março de 2001, mais ou menos um mês antes da minha conversão.
Lembro-me bem de meus irmãos vindo me acordar pra contar que tinham ganhado um cachorrinho e queriam saber qual o nome que eu queria dar a ele. Meio com sono, eu disse "Pitchinim" e ficou, Pitchi!!!
Era muito querido ele, me lembro de como ele corria atrás dos carros e motos na rua e nós ficávamos com muito medo de que ele fosse atropelado ou derrubasse um motoqueiro. Lembro-me que ficava irada quando ele subia em minha cama e sujava a minha colcha. Mas me lembro mais de como era carinhoso conosco, de como se roçava em nossas pernas querendo carinho, de como pulava em nossas pernas querendo brincar quando chegávamos em casa, de como ficava valente quando aparecia o carteiro ou o medidor de luz, hehehe. Defendia a casa de qualquer estranho, parecia um cachorro grande, de raça, esquecia que era um vira-lata. Mas um vira-lata elegante, diga-se de passagem, estava sempre com seu smoking.
Lembro-me de um episódio que sempre me lembrarei com saudade. Na única vez em que tive enxaqueca, (e esta terrível), eu havia pedido demissão de meu emprego no dia anterior, uma quinta-feira e na sexta tive que fazer um exame de sangue e era o primeiro dia no novo emprego, fiquei muito mal mesmo, era uma dor de cabeça insuportável, cheguei a ficar tonta e mal do estômago por causa da dor intensa. Cheguei em casa e a única coisa que consegui fazer foi deitar no sofá pra ver se a dor passava. Quando o "Pi" me viu deitada e quieta ele veio lá do meu lado e ficou me olhando coma aquela carinha meiguinha dele, e colocou a patinha no meu peito como se dissesse: "o que você tem?", tão carinhoso como sempre!!!
Também não vou esquecer de que na segunda-feira, antes de ir para a rodoviária, fiz um último cafuné nele, que ficou me olhando com aquela carinha dele. Não sei por que, mas parecia que seria a última vez que o veria, e de fato foi. Na terça-feira ele passou a manhã toda ao lado da cama do meu irmão, embora não recebesse mais a mesma atenção que meu irmão lhe dava há anos atrás, e logo de tarde, quando foi subir os degraus da área ele caiu. Minha mãe o ajuntou, pegou-o no colo e pode vê-lo suspirar pela última vez.
Perdemos um ótimo cachorro.
É incrível, mas ele faz falta, neste domingo, chegando em casa da igreja, me peguei quase fazendo o mesmo gesto que sempre fazia, quando estava no pé do morro, eu batia na minha perna pra que ele viesse correndo de lá de cima me buscar.
Bom, ele se foi, mas deixou muito boas lembranças, esteve conosco nos alegrando durante anos e agradeço a Deus por ter me deixado aprender com uma criaturinha tão querida como ele. Mesmo quando gritávamos com ele por ele ter aprontado alguma ele nos mostrava os dentes, mas não deixava de vir correndo faceiro ao nosso encontro, quando nos via saindo sempre vinha atrás de nós para fazer o mesmo que nós. Eu queria ser mais ou menos assim, não guardar mágoas de quem é desagradável comigo, gostaria de sair correndo ao encontro de quem amo, como minha mãe, meus irmãos, meus amigos e amigas e lhes dar um abraço tão apertado, que jamais se esquecessem, e acima disso, gostaria muito, de que quando Deus estivesse prestes a fazer algo, eu pudesse estar li, perto dEle fazendo o mesmo que Ele.
Vai lá Pi!!!, Você foi o Pizento da Táta! kkkkkkkk

Nossa, quase ia esquecer do mais legal!!!!!! Quando eu estava ensaiando com o saxofone, ele parava do meu lado, fazia uma bela pose, e uivava no mesmo ritmo da música que eu estava tocando, hehehehehe.
Ele era d+++!!!!
Tchau xuxu de Pi!!!!

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