sexta-feira, 22 de abril de 2011

Busco un Corazón




Busco un corazón,
pero no un corazón cualquiera.
Tiene que ser uno compatible
con la dureza de los tiempos
en los que vivimos,
para poder soportar las pruebas...


Busco un corazón fuerte,
pero lo suficientemente blando
como para percibir
el dolor de la gente
y sensibilizarme ante ellos...


Busco un corazón
con un ritmo que sea ligero
pero controlado al mismo tiempo,
para que me ayude a tener paciencia
ante las cosas que me parecen injustas,
pero que yo no puedo cambiar...


Busco un corazón estable;
que me dé la seguridad que necesito
para enfrentar mi destino
y saber que todo tiene su lugar
y su tiempo;
que nada ocurre por casualidad...


Busco un corazón
que simplemente ame,
porque el amor
es la clave de todo:
del principio y del fin,
de parar o seguir,
de vivir o morir...


Busco un corazón especial...

¿Acaso lo tienes tú?


Rafael

terça-feira, 19 de abril de 2011

Metanóia Urgente!!!




“Preto tem que casar com preto”
Sim, foi isto que ouvi hoje à tarde, em aula, por uma colega, estudante de Direito! Você leu certo, estudante de Direito!
Além disso, foram ditas outras pérolas, todas dignas de ilustrarem um belo conto das cavernas.
“Eles são mais preconceituosos que nós!”
“Eles quem?”
“Os negros, eles querem tudo, tem cotas na universidade, etc.”
Este é o limitadíssimo pensamento de alguns estudantes de hoje, espero que raros, na verdade!
Sinceramente, é ridículo!
Todos somos preconceituosos, não adianta, mesmo que por breves instantes, fazemos pré-julgamentos, e mesmo sem querer também. Mas, como já dizia um velho ditado, é próprio dos sábios, mudar de opinião!
Penso que, se estudamos, é pra que algo nos seja acrescido, para que nossos paradigmas sejam quebrados, para que tenhamos, de fato, uma metanóia (mudança de mente). Isso não significa se deixar influenciar, ou ir pela opinião dos outros, em absoluto!
Isso significa pensar! Ah, como é difícil este exercício do pensamento...
Ele provoca mudanças internas que se refletem externamente!
Me indignou, de verdade, ouvir isso em um bloco onde se reúnem estudantes de direito, e mais ainda, apenas uma pessoa contestar! O que está havendo???
Acredito que os estudantes, em especial os de Direito, tem alguns ideais pelos quais lutam, ou deveriam lutar.
Ouvi isso outro dia e tomei pra mim: não devemos refutar uma idéia, assim de pronto, pelo simples fato de ela ser diferente da nossa. Muito antes pelo contrário, devemos analisá-la, e, sendo ela inútil, então que seja descartada! Se, porém, ela te fizer pensar, então, pense! Extraia dela o que te pode ser proveitoso, se a sua opinião anterior é, realmente, a melhor. Isso significa mudar, crescer!!
Quanto ao comentário sobre negros serem mais preconceituosos que brancos, sim, é possível! Porque brancos não sofrem tanto com isso como negros. Primeiro que considero ofensivo qualquer variação de “negro”, essa é a raça, é assim então o correto. Não é nego, neguinho, preto, ou qualquer outra forma de tratamento pejorativo.
Sobre as cotas, digo que não concordo! Acho que deviam ser destinadas, sim, cotas para pessoas que estudaram em escolas públicas, por estas não terem tido as mesmas condições e nem o mesmo ensino que tiveram os alunos de escolas particulares. Não por raças. Parece-me que este tipo de distinção torna diferentes aqueles que a lei chama de iguais. Parece-me que se está dizendo que determinada raça é menos capaz do que outra, o que, de fato, não é verdade. Conversando com um professor, soube que muitas vezes, os alunos bolsistas são os melhores da classe. E isso não é pela sua cor, e sim pela sua conduta, sua vontade, sua forma de ver as coisas.
Posso dizer que não concordo com muitas coisas, até mesmo tem muitas que nem entendo! Mas isso não é motivo para falta de respeito e educação com o diferente.
É preciso querer ver o novo, pois ele está aí, se mostrando, e faz tempo! (com o trocadilho)